No filme, personagens vivem várias fases vida ao redor de um ‘mesmo’ lugar

“Antes de entrar no elevador, certifique-se que o mesmo encontra-se neste andar.” Essa frase, que pode ser vista em paredes de elevador, tão perturbadora para alguns, inspirou o grupo de estudos em cinema Curta Acadêmico, formado no Centro Universitário de União da Vitória (Uniuv), a criar o filme curta-metragem intitulado O Mesmo. O filme será lançado na quinta-feira, 20, com exibição na Sala de Eventos da Uniuv, em três horários, às 19h, 21h e 21h30; no Cine Teatro Luz o filme será exibido antes do filme que estiver em cartaz, nos domingos, 23 e 30 de novembro, às 20h.

Na frase do elevador, o emprego da expressão “o mesmo” não está correta, pois substitui um pronome de forma errada, segundo a professora Fahena Porto Horbatiuk. De acordo com o grupo de estudos Curta Acadêmico, a idéia do filme surgiu da indagação de qual a melhor maneira de demonstrar a utilização da palavra ‘mesmo’, que tem conotação de semelhança.

O curta tem aproximadamente 20 minutos de duração, e promete surpresas e suspense. A história ocorre em torno de um elevador, e a cada andar que ele para é uma fase da vida dos personagens.

A história é protagonizada pelos atores Lício Ferreira e Cíntia Calegari, da empresa Cênica Artes e Eventos. Lício e Cíntia participaram do filme Mistéryos, de Beto Carminati e Pedro Merege, que ainda não foi lançado no Brasil, mas foi apresentado na 32ª edição do Festival Internacional de Cinema de São Paulo. Stefhani Rosseto e Alexandre Neto fazem uma participação especial, interpretando a fase pré-adolescente dos protagonistas.

O grupo de estudos em cinema Curta Acadêmico é formado pelo técnico do laboratório de TV e cinema da Uniuv Wagner Bohn, que dirigiu o curta-metragem; pela jornalista Karine Livian Fryder Bohn; pela acadêmica do quarto semestre de Publicidade e Propaganda da Uniuv, Vanessa Kovalczuk; pela acadêmica do segundo semestre de Publicidade e Propaganda da Uniuv, Kiara Domit; pelo acadêmico do quinto ano de Administração da Uniuv, Luis Fernando Chinkevicz; e pelo acadêmico do terceiro ano de Jornalismo da Uniuv, Rodrigo Seccon; que trabalharam na produção do filme.

Desde junho até o início de outubro o curta-metragem foi tomando forma. Durante as reuniões realizadas às terças-feiras, após as aulas, surgiram as idéias e foi feito o roteiro da produção. “Criamos a história e a roteirização. As gravações vieram na sequência”, conta o diretor. Para Rodrigo Seccon, o mais difícil nesse tipo de trabalho é a roteirização. “Foi uma experiência muito importante para nós que participamos em todo esse processo, até a finalização do curta-metragem. Creio que as pessoas vão gostar do conteúdo do filme”, avalia.

Toda a produção teve um custo aproximado de R$ 5 mil, e tem apoio de várias pessoas, empresas e instituições, entre eles o Centro de Estudos de Engenharia e Madeira (Cemad), da Uniuv. Os acadêmicos do curso de Engenharia Industrial da Madeira, supervisionados pelo professor Roberto Pedro Bom, construíram um elevador desmontável, com chapas de compensado, para que fosse possível a gravação interna.

Para divulgar a exibição do filme, na Uniuv, a equipe do Curta Acadêmico vai montar um cenário no hall de entrada da Instituição, com o objetivo de instigar a curiosidade do público.

O gênero curta-metragem surgiu nos Estados Unidos, na década de 1910. Esse formato está em expansão no País, desde a década de 1970, com diversos concursos surgindo anualmente para a revelação de novos talentos. Esse formato é muito utilizado para a produção de animações, tem sido utilizado para documentários e filmes experimentais.

(http://cinezine.com.br/tag/curta-metragem)

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